Esse clipe logo de cara apresenta uma questão ao utilizar uma narrativa contemporânea para contar uma história aparentemente fantástica ou um tanto folclórica (assim como a maioria das letras dessa banda). Nele temos a banda, que além de representar a si mesma, representa uma espécie de "caçadores" em busca de suas vítimas. Aí que entra o fator mais forte do vídeo: as tais vítimas são turistas japoneses. É muito interessante ver a utilização de vários estereótipos (que pelo que eu vejo por aí não estão muito longe da realidade) como a mania de tirar fotos incessantemente, cantar em karaokês (esporte nacional do Japão) e toda aquela simpatia ao conhecer coisas novas.
As fotos tem um papel importante no clipe, pois a todo o momento os turistas observam que suas fotografias (e filmagens também) não saem como esperado. Fator causado pela "sobrenaturalidade" da banda? Talvez. Esse é um ponto chave na narrativa, mas nunca é mostrado com muito destaque, podendo até passar despercebido por espectadores mais desatentos. Sem esses detalhes das fotos poderíamos até imaginar que o clipe fala simplesmente sobre passeios turísticos por Berlim.
Em certo ponto o ônibus chega a um local com um karaokê, e na cena que considero a mais divertida de todo o clipe vemos os japoneses cantando em alemão! Essa cena quebra completamente o andamento da música, com uma pronúncia ruim, afinações ruins, mas muito bom humor. Também destaco o fato de que nesse momento a música parece parar de ser tocada "por cima" das imagens, como antes e passa a ser produzida pelos próprios personagens.
Logo após temos a clássica cena da banda tocando, com suas indumentárias e instrumentos tradicionais utilizados ao vivo. O clima fica místico e a imagem um tanto alaranjada por conta das chamas, mostrando uma possível verdade escondida por trás do ônibus preto da "Extremtuors". Após mais um plano, agora com a banda vestindo as roupas que utilizaram no resto do clipe, e sendo obviamente capturados por diversas câmeras, temos o final, onde os coitados dos japoneses, lotados de lembrancinhas (outra ótima referência ao estereótipo do turista japonês) e material da banda, são abandonados kilômetros longe da cidade.
As fotos tem um papel importante no clipe, pois a todo o momento os turistas observam que suas fotografias (e filmagens também) não saem como esperado. Fator causado pela "sobrenaturalidade" da banda? Talvez. Esse é um ponto chave na narrativa, mas nunca é mostrado com muito destaque, podendo até passar despercebido por espectadores mais desatentos. Sem esses detalhes das fotos poderíamos até imaginar que o clipe fala simplesmente sobre passeios turísticos por Berlim.
Em certo ponto o ônibus chega a um local com um karaokê, e na cena que considero a mais divertida de todo o clipe vemos os japoneses cantando em alemão! Essa cena quebra completamente o andamento da música, com uma pronúncia ruim, afinações ruins, mas muito bom humor. Também destaco o fato de que nesse momento a música parece parar de ser tocada "por cima" das imagens, como antes e passa a ser produzida pelos próprios personagens.
Logo após temos a clássica cena da banda tocando, com suas indumentárias e instrumentos tradicionais utilizados ao vivo. O clima fica místico e a imagem um tanto alaranjada por conta das chamas, mostrando uma possível verdade escondida por trás do ônibus preto da "Extremtuors". Após mais um plano, agora com a banda vestindo as roupas que utilizaram no resto do clipe, e sendo obviamente capturados por diversas câmeras, temos o final, onde os coitados dos japoneses, lotados de lembrancinhas (outra ótima referência ao estereótipo do turista japonês) e material da banda, são abandonados kilômetros longe da cidade.
Daniel Bruno Nogueira
EC5
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