ANO:2004
GRAVADORA: Warner Bros. Records
DIRETOR: Joe Hahn e Kazuto Nakazawa
O “new metal” nos trás uma banda com propostas audiovisuais um pouco distintas do comumente achado por ai. Usando e abusando de recursos eletrônicos como a animação, historias complexas e um ritmo alucinante nos acontecimentos, o Linkin Park permanece no cenário dos videoclipes de forma no mínimo destacada.
Com o clipe “ breaking the habit”, a banda propõe o estabelecimento de sentidos através de uma historia que, no seu decorrer, mostra possuir mais sentido quando contada de forma não linear em detrimento da normal, bem como na aceleração proporcional da velocidade dos acontecimentos e do cortes entre os planos, acordando com o ritmo referente à musica em questão. Da mesma maneira, lança mão de muitas cores como o amarelo e o vermelho para garantir a vida, vibração do curta-metragem; em contrapartida, não economiza nas sombras e na fumaça afim de gerar um ar misterioso ao mesmo.
Um outro recurso observado, que gera um interesse mais especifico nesse caso, (além de proporcionarem com maestria movimentos e feições humanas nos desenhos) é que, mesmo em se tratando de uma animação e, portanto, de uma estória necessariamente fictícia e fantasiosa, os músicos não se detém quanto a injetar suas próprias imagens no vídeo. Primeiramente em inserções mais efêmeras e, posteriormente, chegando a uma apresentação sobre um arranha céu , no meio da cidade, onde toda problemática é contada.
Trata-se de um clipe diferente, dinâmico, onde a cada piscar de olhos se pode perder ou ganhar uma grande variedade de significâncias e sentidos. Talvez traga um pouco de confusão pela enorme quantidade de informações “arremessadas” ao expectador, mas, ainda assim (ou seria principalmente por isso?) continua bem coerente com as propostas de suas letras e musicas...sejam elas quais forem.
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